quinta-feira, 7 de julho de 2011

MINHA TRISTEZA TRAGO NO VERSO






Estou triste e é na madrugada que sinto dor.


Não é uma tristeza que se possa recompor...!


Não é uma saudade que doa apressada,


Sem fazer o barulho e quase nada!






Minha tristeza trago nos versos...


Que alma à dentro, a ninguém eu revelo,


Dos amores que me foram em vão...


Da falta que até hoje tenho e peço.






Na frieza da noite um mistério eu escondo:


Minha amada se faz calada e de meu amor nem sabe onde.


Por isso, venho a ti rosa aberta da estrada.






Para rogar-te um afago, um olhar, um trago, sua voz acalentada!


Porque de perto posso sentir  o conforto do seu perfume...


E nesta noite, não mais a lua ouvirá a madrugada ressoar os meus queixumes!



De Magela e Carmem Teresa Elias

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