quinta-feira, 24 de abril de 2014

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Comunicação Livre: EVENTO DE FOTO POESIA SERÁ REALIZADO NO DIA 21 NA ...: A Casa de Cláudio de Souza recebe no dia 21 de março, às 17h, a poetisa Carmem Teresa Elias para a “Roda de Leitura: Conversando sobre Po...

Exposição Poesias ao Acaso, Exibida em março no Jornal Panorama

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PETRÓPOLIS EM CENA: EXPOSIÇÃO DE FOTO POESIA "POESIAS AO ACASO" NO CEN...: A exposição "Poesias ao Acaso", que ocorrerá de 14 de março a 6 de abril na Sala Van Dijk, no Centro Cultural Raul de Leoni....

HÁ UMA PORTA ( PARCERIA? COMO A FAZEMOS?



Esta é uma das perguntas mais constantes que nos fazem. E várias são as respostas...
Às vezes juntamos versos já prontos...
Às vezes juntamos emoções
Às vezes juntamos palavras
Muitas vezes juntamos alegrias ou dores.

Eis como a poesia HÁ UMA PORTA surgiu. E de nossa segunda poesia que deu certo na tentativa de uma parceria, chegamos à realidade concreta de uma obra.
Seguem a versão original  Magela, a versão original Carmem e a versão  parceria nesta mesma postagem:






Deveria haver uma porta
*
Deveria haver uma porta
Que eu pudesse abrir,
Me transpor
Só para estar do seu lado
*
Uma passagem no tempo
Como um momento sublime
Força do pensamento
Algo, por nós codificado
*
Camélia em meus sonhos: absinto.
Rastro de flores num quarto fechado
Sonho com alegria
Quero estar do teu lado
*
Perfuma-me o tempo
Abro esta porta
Minha vida é um pensamento
Que a realidade conforta
*
Momento encantado
De tola fantasia
Que sonha com alegria
Mesmo acordado
*
De Magela
(Livro I - Poesias para a lua)

****************





                                                              Há uma passagem ao meio dia


uma porta secreta
uma dobra do tempo
há um adeus
há um encontro
há um sonho que se volveu
há luz no firmamento
e um sono eterno do qual desperto ao lado teu

Ao meio dia
acordo as horas
para que sigam o rumo que quiserem
não me importa a direção
seja dia, seja noite,
passado ou estória por vir

Ao meio dia
reescrevo essa canção
reescrevo-te em nova canção
como se o Sol fosse a minha ilusão

Contigo revivo o sonho da vida
piso areia, deixo pegadas
prossigo caminhadas
recolhendo teus passos
tuas palavras
tuas horas de afago

Vou caminhando sobre a brisa das ondas
versejando entre sombras
cantarolando com pássaros
brincando
como se as horas não acabassem jamais
como se de repouso eu não precisasse

Mas de súbito não estás mais ao lado meu
o relógio avança o minuto
é tarde
tarde demais
o outro dia do mesmo dia
nos anoiteceu,
talvez para sempre,
ou até a outra noite da mesma noite.


Carmem Teresa Elias 
In: POESIAS PARA LIBERTAR A ALMA 
(2004) 
*****************


PARCERIA DE MAGELA  E CARMEM 





                                                                      Há  Uma Porta



Há uma porta que abre o meio-dia...

Uma passagem no tempo.

 O tempo do poeta...

Porta Mágica .. secreta.


Parece encontro com Deus.

Aquela luz sublime do firmamento

Que se volveu...

Foi ele quem deu.


Nesta hora posso seguir de qualquer jeito aos braços seus,

Reescrevendo a canção

Num verso cansado

 Mesmo parecendo ilusão.


A beleza do seu amor é a força da matéria

Que a faz ser  areia...

E essa sua magia que deixa pegadas

Cujos passos eu sigo, colhendo.


É nas suas palavras que busco o afago.

Caminho nas ondas versejando e brincando

Como se o tempo não tivesse que se importar

Com a alegria.


Essa porta são seus olhos.

Meu portal no firmamento...

Minha dobra do tempo.

Luz de meu dia!


De Magela e Carmem Teresa Elias
POESIAS AO ACASO 
(2010) 



EM 2013 POESIAS AO ACASO VIROU UM LIVRO
 E EM 2014 UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOS POESIAS EXIBIDA EM VÁRIOS LOCAIS
PORQUE SEGUIMOS
ENTRE ESPINHOS E FLORES
ENTRE ALEGRIAS E DORES 

ASSIM SEGUE A VIDA ...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DOCE DO AMOR

Doce do amor



As embalagens dos chocolates ainda estavam pelo chão...
Quando ela apareceu, vestida em camisola branca, tendo na
Boca um lindo sorriso e no olhar, esperança.
Desnecessárias são as palavras quando a vida quer assim.

Do chocolate vem o deliciamento
E o vislumbre da chegada do meu amor...
O perfume a envolver apertado
Na delicia daquele abraço.

Eu era o papel laminado dourado e prata a envolvê-la.
Ela, o motivo do enlace; na forma certa dos bombons,
Ali acondicionados; chocolate que crianças devoram!
(Ela tem esse doce...?)

O doce do amor, assim fica?
Ou, seriam apenas saudade e esperança
Labutando na distante campinas,
E presas face a face?!

Seria a Lua cheia do frio?
Pequena e exprimida...?
Na espera longa, de que...
O Sol a abraçasse?!

Seria a espera da aurora
Que entorpece o céu...
Este que indefinido, apressa-se
Em esconder estrelas?

Amada minha! Ilumina teu rosto a luz clara destas horas e pelo
Brilho dos papeis, ainda ali jogados
Na intensidade dos doces dos amores e das balas
E de beijos roubados!

Deles tenho o gosto que tenho do amor
Do instante consumido que na ilusão de
Ver teu rosto no firmamento faz o canto adocicado
De sentimento que no canto deste peito ainda dorme.


De Magela/Carmem Teresa Elias

terça-feira, 22 de abril de 2014

HÁ UMA PORTA

Há uma porta que abre o meio-dia...

Uma passagem no tempo.

 O tempo do poeta...

 Mágico .. secreto.


Parece encontro com Deus.

Aquela luz sublime do firmamento

Que se volveu...

Foi ele quem deu.


Nesta hora posso seguir de qualquer jeito aos braços seus,

Reescrevendo a canção

Num verso cansado

 Mesmo parecendo ilusão.


A beleza do seu amor é a força da matéria

Que a faz ser  areia...

E essa sua magia que deixa pegadas

Cujos passos eu sigo, colhendo.


É nas suas palavras que busco o afago.

Caminho nas ondas versejando e brincando

Como se o tempo não tivesse que se importar

Com a alegria.


Essa porta são seus olhos.

Meu portal no firmamento...

Minha dobra do tempo.

Luz de meu dia!


De Magela e Carmem Teresa Elias 

Uma das primeiras poesias de nossa parceria de composição poética. Agora, anos mais tarde, dedicamos este texto à Galeria Van Dijk, do Centro de Cultura Raul de Leoni, em Petrópolis, onde realizamos a exposição de foto poesia POESIAS AO ACASO, e o lançamento em Petrópolis de nossos dois primeiros livros, 'Poesias Ao Acaso' e "Insano'.  




segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Olhares que Vazam Silêncios

Olhares Que Vazam Silêncios

Aquelas crianças são tuas...
E esperam que alguém as leve para casa
Que as faça sorrir
Ou, simplesmente, fique perto.

Alguns de seus olhares são impressionantes!
Olham implorando família, nem que seja por alguns instantes...
Pedem com o silêncio de alma cansada
Sem  verbalizar a intenção

Outras não dizem nada
Mas te olham com o mesmo olhar de Deus a perguntar:
Carência intangível que perfura o coração,
Será que não acreditam no que vêem?

Natal é família junto !
Para aqueles que não a tem, o mundo
Precisa de maiores significados.

 Se houver em teu coração a intenção:
 Aceita!
Se não houver, não digas nada.


De Magela e Carmem Teresa Elias                                                                                                  


(Vinde a mim todas as crianças, pois delas é o reino do céu. Jesus Cristo)

sábado, 7 de dezembro de 2013




Natal é família junto !




                                       _ Natal é família junto!, disse a mãe tentando explicar...
                                       _Então, onde está meu pai?
                                       _ Está por aí, inventando motivos para não viver....



 Texto de Carmem Teresa Elias e De Magela
Imagem Google.


Que dizer a uma criança quando faltam-lhe os pais???




     
 Que dizer para a criança quando lhe faltam os pais???
Meninos Pobres da Vila Maria Alta


Vela acessa em cima da cômoda... Poderia ser em oração, uma benção, uma luz de respeito e fé...

Mas o sentido primordial da vela era mesmo o de Iluminar o barraco. E nesse sentido  material  de entremeio entre claridade e a escuridão, a vela era apenas como a  vida:  era penumbra . E causava o mesmo incômodo da cama que não deixava dormir...  meia adaptação de peças antigas e um resto de colchão que, aos poucos,  também se deformava  como  cera sob  o travesseiro  para se ter o falso efeito de que nos  províamos  de algum conforto  com coisas  que, de fato, não nos traziam nenhum ... Nem  luz, nem  maciez, nem  esperança, nem sonho leve.

Deitava-me a observar o tremular das sombras que a própria chama projetava  e,  como se fosse  cinema, eu imaginava cenas...

Não fosse isso tudo a interferir com a noite, o barulho distante  de famílias felizes  também não me  deixaria dormir, tanto quanto o ranger do estrado.

Barulho das mesas fartas, pensava. Barulho de tantas  pessoas em outras casas tentando disfarçar que, na verdade,  o Natal é triste.

Sabem  dessa tristeza aqueles que andam pela madrugada, observando o movimento das cenas de vida...Sabem que todo ruído esconde um  terror .
Se reparar bem notará que a noite é triste. Que a madrugada é triste. Que a música de Natal é triste. Apesar de a  letra da música falar de boas coisas, a entonação que se dá ao canto  tende ao  triste e, no seu íntimo, as pessoas são tristes.  São penumbras.

Alegrias verdadeiras somente brilham  nas  crianças, quando os olhos se acendem  por  reflexo de vida ou por vidas outras criadas por elas. Crianças facilmente imaginam e se encantam porque ainda crêem  na  “Noite Feliz”, como se a partir dela, a chama  de uma vela se multiplicasse em candelabros, e de um brinquedo se construísse melhores destinos.

Um carrinho feito com uma lata velha de sardinha, tampinhas de cerveja e arame... Pronto, eu já tinha um carro!  Uma boneca de espiga de milho, outra feita de retalhos coloridos e ,tendo com quem falar de amizade, carinho e companheirismo,minha irmã poderia junto a essas bonecas,  dormir  no colchão de palha e travesseiro de paina. Poderia dormir abraçando a boneca, como se abraçasse a mãe.  Um cavalinho feito de madeira  que o avô montou especialmente para aquele dia e eu já galopava com meu pai por campos sem fim. “Cavalinho de pau, amigo de tantas aventuras e alegrias.” Só quando somos crianças conseguimos despertar certas magias...

Natal deve ser o nascimento de mais esperança, família junto e paz. Velas de amor acesas no coração. Mãos dadas entre irmãos, palavras brandas, uma ceia para se dizer  “ Graças! “

 Mas nem todos os barracos são assim. Enquanto sigo  andando pelas ruas, vejo na penumbra que  não existem mesas postas em ofertório comum.  Ouço o som de  vozes em celebração de união, mas  o coral de velhinhos no shopping Center ou do Metrô  não encanta mais.

As luzes coloridas de tantas as árvores a decorar as ruas da cidade não brilham mais que uma pequena vela acessa em um barraco. Mas mesmo assim é Natal . Porque  uma criança nasceu, e chorou igual a todas as outras, e quando a luz se apagou, ele brilhou mais que o sol e as estrelas, e sem penumbras,  disse nitidamente a única palavra que ainda nos  falta dizer: Amai-vos uns aos outros.
*

De Magela e Carmem Teresa Elias 
Estaremos postando nossa série de poesias para um Natal Solidário, reunindo textos nossos e de nossos amigos.

Sejam bem vindos a participar conosco !!! 

Levamos nossas poesias e de nossos amigos para diversos eventos poéticos que oferecemos a asilos e orfanatos. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Lamaçal





Lamaçal...
Jogar toda água do céu para fora,
 E castigar a terra.
No campo, árvores apressadamente arrancadas!

Raiz morta!
Terra dolorida...
Chão devastado,
Amor sem guarida!

Com uma manta a mãe envolve seu filho,
 O mais um desprotegido...
E na ilustração do mundo,
Gasta fiéis, sacrifícios desmerecidos.

Porque no mundo tudo foi destinado a ser lama.
Tudo é natureza ou pranto!
Tudo é só aparência...
Sacrifícios, fiéis e o desencanto!

De Magela/Carmem Teresa Elias


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

HAVIA UM CARA


Naquele vez
Na viagem de sexta feira
Dia de cabeça cheia
Não é que havia um cara
Do meu lado
No metrô.
E pela conversa dele _
O mesmo blá, blá ,blá de sempre_
Logo, logo percebi
Que seu nome era Povo.

Personificação ingrata
Quando não se atém à identidade
A cara fica estranha...
Ora alegre, ora triste
Olhando pra tudo e
Para nada...
Meio perdido no vagão.

E quando falava
Bem, aí ele parecia saber de tudo:
As últimas dicas quentes do telejornal
Aquelas coisas de temperatura mundial
Política e visita papal

Começava um raciocínio
Sobre isso e aquilo
Postura crítica
Análise fria
Mas em vez de completar
Pouco depois se perdia.

Não finalizava...
Ficava na meia palavra
No livro fechado
No título do jornal

Rebatia assim:
 Homem em sociedade
 É complicado,
Politizado, laico, bem conectado
A  par de tudo!
E pensando em flores
Sonhando com um pouco de paz,

Olhava o santo do lado.

De MAGELA E CARMEM TERESA ELIAS 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

POR QUÊ?



Por quê?




Escrevemos
Porque amamos


Escrevemos


Porque sabemos que amamos


Escrevemos


Porque entendemos que amamos




Não existe amor sozinho


Logo, a Poesia é Sentimento

De quem ama...


E seu avesso


É só tristeza


Carmem Teresa Elias e De Magela Poesias

Foto de Carmem Teresa Elias
( caminho de pedras em Paraty)


sábado, 20 de julho de 2013

BRILHO

BRILHO



Imagens são breves visões...
Para quem captura tanto sentimento no peito,
E o transforma em palavras  que o mundo fala,
Descreve, entende e guarda.

Por outra estética:
Vejo bem perto o brilho que emana na essência do belo
Na proximidade capaz do recontar consciente,
Na chama certa de cada palavra.

É por isso que amo o mais belo de ti... palavra que alucina.
O mais belo de mim... esse sol longínquo de ondas claras
Que como os teus olhos, com exatidão, se aproxima
E dita a poesia de cada  dia como a mais  rara 

Ninguém me escreve tão bem  quanto a ti!
Ninguém visita meus quilombos reclusos em águas e matas
Ninguém estampa com tantas flores amarelas e vermelhas
A luz, a vida, e a graça que dançam cirandas em Paraty.

Carmem teresa Elias & De Magela Poesias
Foto de Carmem T. Elias




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FILÉ DE VIOLA



 

Dia de feira...
Andar, comprar frutas, legumes e peixe.
Há um prato quente que escondo na cartola,
Conhece o filé de viola...?


Além do corte tem magia...
Mandinga do molho de tomate, pimenta do reino, coentro e pimentão.
Vai do lado, purê de bata, arroz...
E salada de agrião.


Vou livre, leve e solta
Calça jeans bordado e com lacinhos...
Camiseta do reino da Zuazilândia,
Sandálias de couro em tiras.


Dia de feira não é dia de pequerepequê!
Estou indo, só volto daqui a duas horas...
Nada de funk, opera, futebol e ballet,
Merece sacrifício saborear um filé.






De Magela e Carmem Teresa Elias




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SE EU FOSSE O SEU AMOR

    




Se eu fosse o seu amor,

Sentir-me-ia encantado...
Porque você completa o meu verso
E a vida faz tanto bem quando só isso acontece.


Se eu simplesmente fosse...
Teria cuidado ao tocar seus cabelos macios.
Teria o mesmo cuidado para beijar seus lábios...
E empreender as viagens que os corpos sempre fazem.


Não me contentaria em ser como o vento...
Quando toca, acarinha e beija o mar
Com a suavidade das almas apaixonadas!


E na infinita essência do perfume ousaria mais
Sabendo da mortalidade que tem as mãos quando tocam.
Sabendo que os sonhos são mais eternos quando se tornam reais!



De Magela e Carmem Teresa Elias

(  no livro  POEMAS PARA A ADOLESCÊNCIA PRIMEIRA )
 fotografia por Carmem Teresa Elias

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Pranzerò e, oggi è giorno caldo.

Presto chiederò un'ode alle parole frementi
Affinchè essere capite possano
Quando al tempo saranno servite.


Per il dessert : un sorbetto con gusto di nostalgia
La stessa nostalgia di freddo e ghiaccio...
La stessa sensazione...
Di quando m'hai detto addio e sei partito.


Forse qualsiasi cosa di così freddo doveva venire insieme a qualcosa di bollente
Ma io mi servirò di tuo calore con pianto freddo:
Ciliegie sole addolcite all'amaro.
Ancora una volta il gusto lasciato al tramonto dell'amore!


Oggi fa il caldo delle parole inghiottite senza addio
Parole bevute alla folia e temperatura ambiente!
Quando delle lacrime se aspira una vita piena di illusioni
Rimane in bocca il gusto sentito delle scelte.


                                DE MAGELA E CARMEM TERESA ELIAS
                               Versão para o italiano por Carmem Teresa Elias