POESIAS AO ACASO
POESIAS AO ACASO: um livro escrito por uma parceria poética que há cinco anos compõe poesias para corações que amam ou já amaram.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Comunicação Livre: EVENTO DE FOTO POESIA SERÁ REALIZADO NO DIA 21 NA ...
Comunicação Livre: EVENTO DE FOTO POESIA SERÁ REALIZADO NO DIA 21 NA ...: A Casa de Cláudio de Souza recebe no dia 21 de março, às 17h, a poetisa Carmem Teresa Elias para a “Roda de Leitura: Conversando sobre Po...
PETRÓPOLIS EM CENA: EXPOSIÇÃO DE FOTO POESIA "POESIAS AO ACASO" NO CEN...
PETRÓPOLIS EM CENA: EXPOSIÇÃO DE FOTO POESIA "POESIAS AO ACASO" NO CEN...: A exposição "Poesias ao Acaso", que ocorrerá de 14 de março a 6 de abril na Sala Van Dijk, no Centro Cultural Raul de Leoni....
HÁ UMA PORTA ( PARCERIA? COMO A FAZEMOS?
Esta é uma das perguntas mais constantes que nos fazem. E várias são as respostas...
Às vezes juntamos versos já prontos...
Às vezes juntamos emoções
Às vezes juntamos palavras
Muitas vezes juntamos alegrias ou dores.
Eis como a poesia HÁ UMA PORTA surgiu. E de nossa segunda poesia que deu certo na tentativa de uma parceria, chegamos à realidade concreta de uma obra.
Seguem a versão original Magela, a versão original Carmem e a versão parceria nesta mesma postagem:
Deveria haver uma porta
*
Deveria haver uma porta
Que eu pudesse abrir,
Me transpor
Só para estar do seu lado
*
Uma passagem no tempo
Como um momento sublime
Força do pensamento
Algo, por nós codificado
*
Camélia em meus sonhos: absinto.
Rastro de flores num quarto fechado
Sonho com alegria
Quero estar do teu lado
*
Perfuma-me o tempo
Abro esta porta
Minha vida é um pensamento
Que a realidade conforta
*
Momento encantado
De tola fantasia
Que sonha com alegria
Mesmo acordado
*
De Magela
(Livro I - Poesias para a lua)
****************
Há uma passagem ao meio dia
uma porta secreta
uma dobra do tempo
há um adeus
há um encontro
há um sonho que se volveu
há luz no firmamento
e um sono eterno do qual desperto ao lado teu
Ao meio dia
acordo as horas
para que sigam o rumo que quiserem
não me importa a direção
seja dia, seja noite,
passado ou estória por vir
Ao meio dia
reescrevo essa canção
reescrevo-te em nova canção
como se o Sol fosse a minha ilusão
Contigo revivo o sonho da vida
piso areia, deixo pegadas
prossigo caminhadas
recolhendo teus passos
tuas palavras
tuas horas de afago
Vou caminhando sobre a brisa das ondas
versejando entre sombras
cantarolando com pássaros
brincando
como se as horas não acabassem jamais
como se de repouso eu não precisasse
Mas de súbito não estás mais ao lado meu
o relógio avança o minuto
é tarde
tarde demais
o outro dia do mesmo dia
nos anoiteceu,
talvez para sempre,
ou até a outra noite da mesma noite.
Carmem Teresa Elias
In: POESIAS PARA LIBERTAR A ALMA
(2004)
*****************
PARCERIA DE MAGELA E CARMEM
Há Uma Porta
Há uma porta que abre o meio-dia...
Uma passagem no tempo.
O tempo do
poeta...
Porta Mágica .. secreta.
Parece encontro com Deus.
Aquela luz sublime do firmamento
Que se volveu...
Foi ele quem deu.
Nesta hora posso seguir de qualquer jeito aos braços
seus,
Reescrevendo a canção
Num verso cansado
Mesmo parecendo
ilusão.
A beleza do seu amor é a força da matéria
Que a faz ser areia...
E essa sua magia que deixa pegadas
Cujos passos eu sigo, colhendo.
É nas suas palavras que busco o afago.
Caminho nas ondas versejando e brincando
Como se o tempo não tivesse que se importar
Com a alegria.
Essa porta são seus olhos.
Meu portal no firmamento...
Minha dobra do tempo.
Luz de meu dia!
De Magela e Carmem Teresa Elias
POESIAS AO ACASO
(2010)
EM 2013 POESIAS AO ACASO VIROU UM LIVRO
E EM 2014 UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOS POESIAS EXIBIDA EM VÁRIOS LOCAIS
PORQUE SEGUIMOS
ENTRE ESPINHOS E FLORES
ENTRE ALEGRIAS E DORES
ASSIM SEGUE A VIDA ...
quarta-feira, 23 de abril de 2014
DOCE DO AMOR
Doce do amor
As embalagens dos chocolates
ainda estavam pelo chão...
Quando ela apareceu, vestida
em camisola branca, tendo na
Boca um lindo sorriso e no
olhar, esperança.
Desnecessárias são as
palavras quando a vida quer assim.
Do chocolate vem o deliciamento
E o vislumbre da chegada do
meu amor...
O perfume a envolver
apertado
Na delicia daquele abraço.
Eu era o papel laminado
dourado e prata a envolvê-la.
Ela, o motivo do enlace; na
forma certa dos bombons,
Ali acondicionados;
chocolate que crianças devoram!
(Ela tem esse doce...?)
O doce do amor, assim fica?
Ou, seriam apenas saudade e
esperança
Labutando na distante
campinas,
E presas face a face?!
Seria a Lua cheia do frio?
Pequena e exprimida...?
Na espera longa, de que...
O Sol a abraçasse?!
Seria a espera da aurora
Que entorpece o céu...
Este que indefinido,
apressa-se
Em esconder estrelas?
Amada minha! Ilumina teu
rosto a luz clara destas horas e pelo
Brilho dos papeis, ainda ali
jogados
Na intensidade dos doces dos
amores e das balas
E de beijos roubados!
Deles tenho o gosto que
tenho do amor
Do instante consumido que na
ilusão de
Ver teu rosto no firmamento
faz o canto adocicado
De sentimento que no canto
deste peito ainda dorme.
De Magela/Carmem Teresa
Elias
terça-feira, 22 de abril de 2014
HÁ UMA PORTA
Há uma porta que abre o meio-dia...
Uma passagem no tempo.
O tempo do
poeta...
Mágico .. secreto.
Parece encontro com Deus.
Aquela luz sublime do firmamento
Que se volveu...
Foi ele quem deu.
Nesta hora posso seguir de qualquer jeito aos braços
seus,
Reescrevendo a canção
Num verso cansado
Mesmo parecendo
ilusão.
A beleza do seu amor é a força da matéria
Que a faz ser areia...
E essa sua magia que deixa pegadas
Cujos passos eu sigo, colhendo.
É nas suas palavras que busco o afago.
Caminho nas ondas versejando e brincando
Como se o tempo não tivesse que se importar
Com a alegria.
Essa porta são seus olhos.
Meu portal no firmamento...
Minha dobra do tempo.
Luz de meu dia!
De Magela e Carmem Teresa Elias
Uma das primeiras poesias de nossa parceria de composição poética. Agora, anos mais tarde, dedicamos este texto à Galeria Van Dijk, do Centro de Cultura Raul de Leoni, em Petrópolis, onde realizamos a exposição de foto poesia POESIAS AO ACASO, e o lançamento em Petrópolis de nossos dois primeiros livros, 'Poesias Ao Acaso' e "Insano'.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Olhares que Vazam Silêncios
Olhares Que
Vazam Silêncios
Aquelas crianças são
tuas...
E esperam que alguém as
leve para casa
Que as faça sorrir
Ou, simplesmente, fique
perto.
Alguns de seus olhares são
impressionantes!
Olham implorando família,
nem que seja por alguns instantes...
Pedem com o silêncio de
alma cansada
Sem verbalizar a intenção
Outras não dizem nada
Mas te olham com o mesmo
olhar de Deus a perguntar:
Carência intangível que
perfura o coração,
Será que não acreditam no
que vêem?
Natal é família junto !
Para aqueles que não a
tem, o mundo
Precisa de maiores
significados.
Se houver em teu coração a intenção:
Aceita!
Se não houver, não digas
nada.
De Magela e Carmem Teresa
Elias
(Vinde a mim todas as crianças, pois delas é o reino do céu. Jesus
Cristo)
sábado, 7 de dezembro de 2013
Meninos Pobres da Vila Maria Alta
Vela acessa em cima da cômoda...
Poderia ser em oração, uma benção, uma luz de respeito e fé...
Mas o sentido primordial da vela
era mesmo o de Iluminar o barraco. E nesse sentido material
de entremeio entre claridade e a escuridão, a vela era apenas como a vida:
era penumbra . E causava o mesmo incômodo da cama que não deixava
dormir... meia adaptação de peças
antigas e um resto de colchão que, aos poucos,
também se deformava como cera sob
o travesseiro para se ter o falso
efeito de que nos províamos de algum conforto com coisas que, de fato, não nos traziam nenhum ...
Nem luz, nem maciez, nem
esperança, nem sonho leve.
Deitava-me a observar o tremular
das sombras que a própria chama projetava
e, como se fosse cinema, eu imaginava cenas...
Não fosse isso tudo a interferir
com a noite, o barulho distante de
famílias felizes também não me deixaria dormir, tanto quanto o ranger do
estrado.
Barulho das mesas fartas,
pensava. Barulho de tantas pessoas em
outras casas tentando disfarçar que, na verdade, o Natal é triste.
Sabem dessa tristeza aqueles que andam pela
madrugada, observando o movimento das cenas de vida...Sabem que todo ruído
esconde um terror .
Se reparar bem notará que a noite
é triste. Que a madrugada é triste. Que a música de Natal é triste. Apesar de
a letra da música falar de boas coisas,
a entonação que se dá ao canto tende
ao triste e, no seu íntimo, as pessoas
são tristes. São penumbras.
Alegrias verdadeiras somente
brilham nas crianças, quando os olhos se acendem por
reflexo de vida ou por vidas outras criadas por elas. Crianças
facilmente imaginam e se encantam porque ainda crêem na
“Noite Feliz”, como se a partir dela, a chama de uma vela se multiplicasse em candelabros, e
de um brinquedo se construísse melhores destinos.
Um carrinho feito com uma lata
velha de sardinha, tampinhas de cerveja e arame... Pronto, eu já tinha um
carro! Uma boneca de espiga de milho,
outra feita de retalhos coloridos e ,tendo com quem falar de amizade, carinho e
companheirismo,minha irmã poderia junto a essas bonecas, dormir no colchão de palha e travesseiro de paina. Poderia
dormir abraçando a boneca, como se abraçasse a mãe. Um cavalinho feito de madeira que o avô montou especialmente para aquele
dia e eu já galopava com meu pai por campos sem fim. “Cavalinho de pau, amigo
de tantas aventuras e alegrias.” Só quando somos crianças conseguimos despertar
certas magias...
Natal deve ser o nascimento de
mais esperança, família junto e paz. Velas de amor acesas no coração. Mãos
dadas entre irmãos, palavras brandas, uma ceia para se dizer “ Graças! “
Mas nem todos os barracos são assim. Enquanto
sigo andando pelas ruas, vejo na
penumbra que não existem mesas postas em
ofertório comum. Ouço o som de vozes em celebração de união, mas o coral de velhinhos no shopping Center ou do
Metrô não encanta mais.
As luzes coloridas de tantas as árvores
a decorar as ruas da cidade não brilham mais que uma pequena vela acessa em um
barraco. Mas mesmo assim é Natal . Porque
uma criança nasceu, e chorou igual a todas as outras, e quando a luz se
apagou, ele brilhou mais que o sol e as estrelas, e sem penumbras, disse nitidamente a única palavra que ainda
nos falta dizer: Amai-vos uns aos
outros.
*
De Magela e Carmem Teresa Elias
terça-feira, 20 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Lamaçal
Lamaçal...
Jogar toda água do céu para fora,
E castigar a terra.
No campo, árvores apressadamente arrancadas!
Raiz morta!
Terra dolorida...
Chão devastado,
Amor sem guarida!
Com uma manta a mãe envolve seu filho,
O mais um
desprotegido...
E na ilustração do mundo,
Gasta fiéis, sacrifícios desmerecidos.
Porque no mundo tudo foi destinado a ser lama.
Tudo é natureza ou pranto!
Tudo é só aparência...
Sacrifícios, fiéis e o desencanto!
De Magela/Carmem Teresa Elias
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
HAVIA UM CARA
Naquele vez
Na viagem de sexta feira
Dia de cabeça cheia
Não é que havia um cara
Do meu lado
No metrô.
E pela conversa dele _
O mesmo blá, blá ,blá de sempre_
Logo, logo percebi
Que seu nome era Povo.
Personificação ingrata
Quando não se atém à
identidade
A cara fica estranha...
Ora alegre, ora triste
Olhando pra tudo e
Para nada...
Meio perdido no vagão.
E quando falava
Bem, aí ele parecia saber de
tudo:
As últimas dicas quentes do
telejornal
Aquelas coisas de temperatura
mundial
Política e visita papal
Começava um raciocínio
Sobre isso e aquilo
Postura crítica
Análise fria
Mas em vez de completar
Pouco depois se perdia.
Não finalizava...
Ficava na meia palavra
No livro fechado
No título do jornal
Rebatia assim:
Homem em sociedade
É complicado,
Politizado, laico, bem
conectado
A par de tudo!
E pensando em flores
Sonhando com um pouco de paz,
Olhava o santo do lado.
De MAGELA E CARMEM TERESA ELIAS
quarta-feira, 24 de julho de 2013
POR QUÊ?
Por quê?
Escrevemos
Porque amamos
Escrevemos
Porque sabemos que amamos
Escrevemos
Porque entendemos que amamos
Não existe amor
sozinho
Logo, a Poesia é Sentimento
De quem ama...
E seu avesso
É só tristeza
Carmem Teresa Elias e De Magela
Poesias
Foto de Carmem Teresa Elias
( caminho de pedras em Paraty)
sábado, 20 de julho de 2013
BRILHO
BRILHO
Imagens são
breves visões...
Para quem
captura tanto sentimento no peito,
E o transforma
em palavras que o mundo fala,
Descreve,
entende e guarda.
Por outra
estética:
Vejo bem perto o
brilho que emana na essência do belo
Na proximidade
capaz do recontar consciente,
Na chama certa
de cada palavra.
É por isso que
amo o mais belo de ti... palavra que alucina.
O mais belo de
mim... esse sol longínquo de ondas claras
Que como os teus
olhos, com exatidão, se aproxima
E dita a poesia
de cada dia como a mais rara
Ninguém me
escreve tão bem quanto a ti!
Ninguém visita
meus quilombos reclusos em águas e matas
Ninguém estampa
com tantas flores amarelas e vermelhas
A luz, a vida, e
a graça que dançam cirandas em Paraty.
Carmem teresa Elias & De Magela Poesias
Foto de Carmem T. Elias
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
FILÉ DE VIOLA
Dia de feira...
Andar, comprar frutas, legumes e peixe.
Há um prato quente que escondo na cartola,
Conhece o filé de viola...?
Além do corte tem magia...
Mandinga do molho de tomate, pimenta do reino, coentro e pimentão.
Vai do lado, purê de bata, arroz...
E salada de agrião.
Vou livre, leve e solta
Calça jeans bordado e com lacinhos...
Camiseta do reino da Zuazilândia,
Sandálias de couro em tiras.
Dia de feira não é dia de pequerepequê!
Estou indo, só volto daqui a duas horas...
Nada de funk, opera, futebol e ballet,
Merece sacrifício saborear um filé.
De Magela e Carmem Teresa Elias
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
SE EU FOSSE O SEU AMOR
Se eu fosse o seu amor,
Sentir-me-ia encantado...
Porque você completa o meu verso
E a vida faz tanto bem quando só isso acontece.
Se eu simplesmente fosse...
Teria cuidado ao tocar seus cabelos macios.
Teria o mesmo cuidado para beijar seus lábios...
E empreender as viagens que os corpos sempre fazem.
Não me contentaria em ser como o vento...
Quando toca, acarinha e beija o mar
Com a suavidade das almas apaixonadas!
E na infinita essência do perfume ousaria mais
Sabendo da mortalidade que tem as mãos quando tocam.
Sabendo que os sonhos são mais eternos quando se tornam reais!
De Magela e Carmem Teresa Elias
( no livro POEMAS PARA A ADOLESCÊNCIA PRIMEIRA )
fotografia por Carmem Teresa Elias
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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Pranzerò e, oggi è giorno caldo.
Presto chiederò un'ode alle parole frementi
Affinchè essere capite possano
Quando al tempo saranno servite.
Per il dessert : un sorbetto con gusto di nostalgia
La stessa nostalgia di freddo e ghiaccio...
La stessa sensazione...
Di quando m'hai detto addio e sei partito.
Forse qualsiasi cosa di così freddo doveva venire insieme a qualcosa di bollente
Ma io mi servirò di tuo calore con pianto freddo:
Ciliegie sole addolcite all'amaro.
Ancora una volta il gusto lasciato al tramonto dell'amore!
Oggi fa il caldo delle parole inghiottite senza addio
Parole bevute alla folia e temperatura ambiente!
Quando delle lacrime se aspira una vita piena di illusioni
Rimane in bocca il gusto sentito delle scelte.
DE MAGELA E CARMEM TERESA ELIAS
Versão para o italiano por Carmem Teresa Elias
Pranzerò e, oggi è giorno caldo.
Presto chiederò un'ode alle parole frementi
Affinchè essere capite possano
Quando al tempo saranno servite.
Per il dessert : un sorbetto con gusto di nostalgia
La stessa nostalgia di freddo e ghiaccio...
La stessa sensazione...
Di quando m'hai detto addio e sei partito.
Forse qualsiasi cosa di così freddo doveva venire insieme a qualcosa di bollente
Ma io mi servirò di tuo calore con pianto freddo:
Ciliegie sole addolcite all'amaro.
Ancora una volta il gusto lasciato al tramonto dell'amore!
Oggi fa il caldo delle parole inghiottite senza addio
Parole bevute alla folia e temperatura ambiente!
Quando delle lacrime se aspira una vita piena di illusioni
Rimane in bocca il gusto sentito delle scelte.
DE MAGELA E CARMEM TERESA ELIAS
Versão para o italiano por Carmem Teresa Elias
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