quarta-feira, 30 de março de 2011

CONTENTE LIBERTO A FALA



Contente liberto a fala
Na luz de seus olhos,

Versos perfeitos não existem!
Nem tão pouco na calma do mar...
Ou no sossego da boca.


O que existe é a leveza de um desejo...
Que ousa compreender...
Se essa vontade, louca,não se completa na poesia
Essa vontade sinto de você.


Meu amor não se restringe a declarações...
E a poesia não se sacia com mais palavras.
Como corpos que ansiam por mais emoções,
Almejam esses olhos, os segredos de minha alma.



É na sutileza desse olhar...
Que liberto contente a fala.
Você é todo mistério que em mim pulsa
E que, às vezes, no silêncio molhando lágrimas
É meu êxtase que a vida não cala.





                        De Magela e Carmem Teresa Elias

O 'ATÉ LOGO' ESPERA



O Até logo espera...Esta é minha primeira versão do que sinto...
Na maior parte da vida, tentei.
Mas hoje vim buscar rimas...
Fazer uso delas e te achei.




Posso agora externar idéias,
Dizer que os sonhos não mentem.
Pois ambos persistimos...
Procurando vitoria  além da correria.


Um dia...
Já terei dito todas as palavras.
Não mais irei retocá-las...
Ouvir não mais se fará necessário.
Terei você. Terá sentido.



Quando há entrega...
A vida fica imbatível e espreita condições que não se pondera.
Esta é a minha primeira versão...
Com você tudo faz sentido e o “até logo!”, espera.



                   De Magela e Carmem Teresa Elias
                                ( Imagem Google)

segunda-feira, 28 de março de 2011

DESEJOS (DE SEUS BEIJOS)

Queria te beijar agora...
Não com um beijo comum,
Que se dá a qualquer hora,
Descabido de emoção.


Que fosse como o beijar suave que se dá às flores: sem a intenção!
Na mesma suavidade de manhãs circulando penhascos:
Inesperadamente, como pássaros alçando voo;
Naturalmente, porque é assim que me doo.


Em seus lábios o amor  proclama desejos...
É como um dia amanhecendo, inconsequente:
Luz de corpos escondidos em versos;
Flor se abrindo à espera deste beijo.


É sublime a tarde quando o sentimento vive leve na brisa...
No peito, o desejo; brasa que sempre arde e não se sacia na investida.
Mas, cujo toque no coração deixa lembrança...
E o saciar nunca concretiza.

Deixa na pele das manhãs
A certeza
Dos vales em euforia!

               Carmem Teresa Elias e De Magela

terça-feira, 15 de março de 2011

A PALAVRA POÉTICA

Um texto em parceria virtual
para homenagear todos os poetas
No DIA DA POESIA

Carmem Teresa e Walter de Arruda



A PALAVRA POÉTICA

 

Com

Esses traços

Ternos e enigmáticos...

Que escrevestes nas palmas

De minhas mãos...... Nas linhas da Vida

E nos sulcos dos caminhos...

Vicinais que margeiam bosques...

Florestas, casinhas bucolicas...

Entre plantações floridas

De campos eternos

Que percorrem

O horizonte...

Dos nossos Corações...


 
Desejos

E anseios

Espremidos

Entre falas... Pagãs

Rituais... Danças mundanas

De uma poesia que quer conhecer

A si pelos olhares múltiplos

De toda uma vida...

Hora de voltar

A compor

E voar...



A palavra poética

É mais que uma dádiva,

Mais que um louvor das falas,

Carrega uma bênção misteriosa

Vive íntrinseca ao silencio

E à combinação audivel

 
É emoção, desatino,

Desafio com destino próprio

D'alma no coração...



Divino

Verbo exaurido

A conjugar expressão

Em meio a rituais primitivos

De buscas significativas

Passa dança mundana

Nos mais sonoros elos


Criação

Composição

Reinvenção do Si místico

Até conhecer o Verso

Espargindo olhares

Múltiplos

Da vida...

Alí

A Música

Voa acordes

Melódicos... e desperta

As estrelas ao sol

Sonhando pleno

Meio dia...

***
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