Doce do amor
As embalagens dos chocolates
ainda estavam pelo chão...
Quando ela apareceu, vestida
em camisola branca, tendo na
Boca um lindo sorriso e no
olhar, esperança.
Desnecessárias são as
palavras quando a vida quer assim.
Do chocolate vem o deliciamento
E o vislumbre da chegada do
meu amor...
O perfume a envolver
apertado
Na delicia daquele abraço.
Eu era o papel laminado
dourado e prata a envolvê-la.
Ela, o motivo do enlace; na
forma certa dos bombons,
Ali acondicionados;
chocolate que crianças devoram!
(Ela tem esse doce...?)
O doce do amor, assim fica?
Ou, seriam apenas saudade e
esperança
Labutando na distante
campinas,
E presas face a face?!
Seria a Lua cheia do frio?
Pequena e exprimida...?
Na espera longa, de que...
O Sol a abraçasse?!
Seria a espera da aurora
Que entorpece o céu...
Este que indefinido,
apressa-se
Em esconder estrelas?
Amada minha! Ilumina teu
rosto a luz clara destas horas e pelo
Brilho dos papeis, ainda ali
jogados
Na intensidade dos doces dos
amores e das balas
E de beijos roubados!
Deles tenho o gosto que
tenho do amor
Do instante consumido que na
ilusão de
Ver teu rosto no firmamento
faz o canto adocicado
De sentimento que no canto
deste peito ainda dorme.
De Magela/Carmem Teresa
Elias
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