quarta-feira, 4 de maio de 2011

MANHÃS DE AMORAS

MANHÃS DE AMORAS


Toda manhã surge instintivamente...

Luz sem pretensão

Invasão por mero acaso



O horizonte não faz distinção de horas

Saboreia a maturação do tempo

Como flores que esperam os frutos no pomar



A colheita virá...

Azul e vermelho se desdobram no olhar

Certeza anunciada!



O sabor das amoras se espalha no ar

E os sumos do dia se devoram

Com o gosto de um  momento único



Assim também se faz o seu beijo:

Instinto sem pretensão

Acaso que amadurece em paixão!

                                                                              

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